O que faz com que pessoas e empresas com projetos fracassados se tornem grande expoentes em suas atividades e setores? Como se tornam grandes mitos ou até lendas organizacionais?
Existem histórias bastante interessantes que podemos citar como a de George Washington (que teve desempenho catastrófico na Guerra Franco-Indígena – uma das frentes de batalhas que deu origem à Guerra dos Sete Anos – para depois se tornar comandante-chefe do exército americano e presidente dos Estados Unidos), Abraham Lincoln (enfrentou depressão crônica, fracasso político e a perda de um filho, e ainda assim é constantemente visto como um dos maiores presidentes americanos de todos os tempos) e Steve Jobs (que foi tirado da Apple por sua própria diretoria para, depois, retomar o controle da empresa e alcançar sucesso ainda maior com seus produtos). Entre nós existem milhares de outras histórias de superação, mas a que podemos atribuir essas conquistas?
Todas as histórias de sucesso têm uma coisa em comum, apoio incessante de outras pessoas (ou o apoio dos líderes nas empresas) e a visão de que uma crise é uma grande oportunidade de crescimento. Todas as histórias possuem um fator determinante, a resiliência.
Segundo o dicionário, resiliência é:
1. fís propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica.
2. fig. capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças.
Dessa forma, podemos interpretar que a resiliência humana é a maior determinante da felicidade. É a resiliência que permite que os indivíduos e as empresas conquistem sucesso em situações bem complicadas e que muitas vezes parecem perdidas.
Focando no ambiente organizacional, por que se deve criar uma cultura de resiliência nas empresas? Muitos são os motivos que podemos citar como economia instável, crises políticas, mercado oscilante, setores que estão em baixa no momento, evitar defasagem nos produtos ou serviços etc.
E como é criada essa cultura de resiliência, de superação e conquista?
Entre outras táticas de gestão que existem, sabemos que a cultura organizacional de resiliência pode ser criada através de práticas de liderança. Os líderes devem ser capacitados para tomadas de decisões e para serem multiplicadores dessa cultura. Essa mudança na percepção dos trabalhadores se torna inspiradora e a manutenção da cultura se torna ainda mais conclusiva.
Para que fique reforçada a possibilidade de sucesso nessa cultura, é preciso que exista coesão organizacional. Isso significa o quanto cada colaborador está inserido na
cultura da empresa que labora. Para que exista essa compatibilidade, as competências individuais devem ser substancialmente congênere com as competências organizacionais, lembrando que, competências são conhecimentos, habilidades e atitudes focadas em um resultado desejado pela organização e sua estratégia empresarial.
A cultura organizacional dificilmente possui êxito se imposta de forma mais coerciva e menos participativa, por isso a necessidade de manter o recrutamento/seleção e treinamento atualizados de acordo com a estratégia citada.
Logo, os resultados de uma equipe coesa e trabalhando sob uma cultura tão forte como a da resiliência, permite resultados desejados e até mesmo metas superadas de forma bastante eloquente.
Até a Próxima!!!
Prof. Fábio Borri
